As mulheres entre 9 e 26 anos que têm HIV devem continuar recebendo o esquema de três doses da vacina contra o HPV. |
Esta é uma
das mudanças anunciadas pelo Ministério da Saúde no calendário de
vacinação da rede pública, que já estão valendo.
Segundo a pasta, estudos recentes mostram que a resposta de anticorpos com duas doses não é inferior à aplicação de três. Já as mulheres entre 9 e 26 anos que têm HIV devem continuar recebendo o esquema de três doses da vacina contra o HPV.
Segundo a pasta, estudos recentes mostram que a resposta de anticorpos com duas doses não é inferior à aplicação de três. Já as mulheres entre 9 e 26 anos que têm HIV devem continuar recebendo o esquema de três doses da vacina contra o HPV.
Para os bebês, a principal diferença no calendário
vacinal será a redução de uma dose na vacina pneumocócica 10 valente
para pneumonia, que a partir de agora será aplicada em duas doses, aos 2
e 4 meses, seguida de reforço preferencialmente aos 12 meses, mas que
poderá ser tomado até os 4 anos.
Já a vacina contra a
poliomielite, aplicada aos seis meses, deixa de ser oral e passa a ser
injetável. A partir de agora, a criança recebe as três primeiras doses
do esquema – aos dois, quatro e seis meses de vida – com a vacina
inativada poliomielite (VIP), de forma injetável. Já a vacina oral
poliomielite (VOP) continua sendo administrada como reforço aos 15
meses, quatro anos e anualmente durante a campanha nacional, para
crianças de um a quatro anos.
Também
houve mudança na vacina meningocócica C, que protege as crianças contra
meningite C. O reforço, que anteriormente era aplicado aos 15 meses,
passa a ser aplicado preferencialmente aos 12 meses, mas pode ser feito
até os 4 anos. As primeiras doses da meningocócica continuam sendo
feitas aos 3 e 5 meses.
Atualmente, o Programa Nacional de
Imunizações distribui cerca de 300 milhões de imunobiológicos
anualmente, dentre vacinas e soros, além de oferecer à população todas
as vacinas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no
Calendário Nacional de Vacinação.
Aline Leal - Repórter da Agência Brasil
a vacina contra a poliomielite, aplicada aos seis meses, deixa de ser oral e passa a ser injetável. |