Como é bom ser Bananalense.
Como é bom ser paulista, com alma
carioca.
Como é bom ser de um povo
abraçado por povos co-irmãos de municípios como Barra Mansa, Volta Redonda,
Resende e cercanias. E ainda poder dar um pulo e já estar no Rio de Janeiro, curtindo
o Maraca, Copacabana, Ipanema e outras praias.
Como é bom ser irmanado com
Cruzeiro, Aparecida, Taubaté, São José e todo o Vale.
Como é bom ter São Paulo como
capital. Referência pra qualquer problema. Na vida, solução pra qualquer
projeção.
Como é bom ficar perto do mar de
Angra. De Paraty. Dar um salto e também curtir outro litoral irmão: Ubatuba,
Caraguá e São Sebastião.
Se espichar o olhar pra outro
lado, o Sul de Minas é outro lugar abençoado.
Como é bom abraçar e ser abraçado
por tantas cidades maravilhosas em suas peculiaridades. Tantos lugares,
sotaques, oportunidades.
Entrelaçar caminhos, saltar
fronteiras pelo Brasil e ganhar o mundo, se assim a vida decidir.
Como é bom também ficar por aqui,
com nossas cachoeiras e as infinitas belezas naturais de nossos sertões.
Como é bom ter história pra
contar... e mostrar.
Como é bom ecoar a memória de
nossos ancestrais e transcender o que deles pulsa em nossos prédios coloniais.
Como é bom misturar variedades
culinárias, produzir cachaças e outras pratas.
Como é bom viver no interior e
encontrar a paz interior.
Se tanta paz começar a entediar,
é só saltar pra tantas opções de lugar. Pro mar, pra montanha ou para as
capitais. Aquilo que a vontade imperar.
Quando a paz voltar a faltar e a
saudade o peito sufocar, é só saltar de volta. Pro meu lugar.
Ah!
Como é bom ser Bananalense!
Texto: RICARDO LUÍS REIS NOGUEIRA - Jornalista