A Sociedade Amigos de Bananal, clube que por décadas foi sinônimo de
glamour e orgulho para toda a cidade, chega aos 55 anos de fundação na
expectativa de retomar a plenitude de suas atividades.
Debilitada, escapou de uma penhora que decretaria seu fim no mês passado.
Paradoxalmente, a penhora serviu de alerta para um grupo de associados que pretende mobilizar o Quadro Social da entidade para reativar suas atividades recreativas.
Talvez sob um novo enfoque, não se limitando apenas à promoção de bailes, mas também priorizando um centro de lazer e entretenimento, focado em crianças e jovens, alegrando o centro da cidade.
Em menos de dois meses, após algumas parcerias, a fachada do clube deixou de ter um aspecto de decadência, recebendo pintura na parte externa superior e outras pequenas melhorias.
Debilitada, escapou de uma penhora que decretaria seu fim no mês passado.
Paradoxalmente, a penhora serviu de alerta para um grupo de associados que pretende mobilizar o Quadro Social da entidade para reativar suas atividades recreativas.
Talvez sob um novo enfoque, não se limitando apenas à promoção de bailes, mas também priorizando um centro de lazer e entretenimento, focado em crianças e jovens, alegrando o centro da cidade.
Em menos de dois meses, após algumas parcerias, a fachada do clube deixou de ter um aspecto de decadência, recebendo pintura na parte externa superior e outras pequenas melhorias.
Sem condições de festejar a data de fundação, o clube se dá o presente
de inaugurar um site na internet para estabelecer uma importante
ferramenta de interação com o associado. Ao mesmo tempo, rende
homenagens àqueles que ajudaram a escrever sua história.
Para alguns, o tempo da SAB já passou, sendo impossível reeditar os
costumes típicos dos anos 60, 70, 80 e 90. Não deixam de ter razão. Mas
tal visão é equivocada por não conseguir enxergar o universo de
atividades que o clube pode proporcionar.
Difícil não traçar um paralelo com o copo meio vazio, ou meio cheio, ao olhar de quem o vê.
Nostalgia para alguns é sinônimo de tempos que morreram. Para outros é
sinônimo de inspiração para gerar e fazer nascer tempos novos e bons
para gerações futuras.
Uma entidade social como a SAB não pode abdicar do direito de se
reciclar para sobreviver às diferenciadas gerações e seus modismos.
É inconcebível se resignar com a inatividade de um clube tão bem
localizado, em pleno centro de Bananal, com espaço considerável para
abrigar eventos dos mais diversos: shows de música, teatro, brinquedos
infantis, jogos de tabuleiro, cartas, almoços e jantares dançantes,
desfiles de moda, atividades esportivas e muitos outros tipos de eventos
recreativos.
A Diretoria Provisória, que assumiu a missão de superar a série de
adversidades que travam o clube, não quer recuperar o local somente para
promover bailes. Quer renová-lo para receber eventos diversificados e
servir de ponto de recreação para seus associados.
Segundo se apurou até agora, a aceitação vem sendo boa, para um quadro
social que gira entre 750 e 1.200 sócios patrimoniais (cotistas).
A se confirmar tal expectativa, os associados recuperam um centro de
eventos e lazer que já se julgava perdido. E a cidade, por sua vez,
recupera uma entidade aliada, que durante anos serviu de parâmetro e
suporte para a divulgação de seus atrativos turísticos.
A conferir nos próximos meses, se a maioria dos sócios da SAB consideram que seu Cálice está meio cheio ou meio vazio.
A conferir nos próximos meses, se a maioria dos sócios da SAB consideram que seu Cálice está meio cheio ou meio vazio.
Texto: Ricardo Nogueira