No início de dezembro o Ministério da Saúde divulgou uma pesquisa que
merece muita atenção e engajamento dos bananalenses.
O Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa)
deste ano mostra Bananal entre os municípios em estado de alerta contra a dengue.
Ao todo no país são 375 cidades nesta situação. Na RM Vale, além de Bananal
também constam da lista São Sebastião e Potim.
No lado Fluminense, vizinhos
mais próximos de Bananal que fazem parte da lista são Angra dos Reis, Parati e
Barra do Piraí.
Outros 77 municípios brasileiros estão em situação de risco para a
dengue e 787 foram considerados satisfatórios.
A pesquisa, que traça um panorama para
identificar onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito
transmissor da dengue, foi realizado em 1.239 municípios. No ano passado, dos 800 municípios pesquisados,
48 foram identificados em situação de risco, 338 em alerta e 414 com índice
satisfatório.
Promovido em parceria com as secretarias municipais de saúde, o LIRAa é
considerado um instrumento fundamental para orientar as ações de controle da
dengue, o que possibilita aos gestores locais de saúde anteciparem as ações de
prevenção.
Os municípios classificados como de risco apresentam larvas do mosquito
em mais de 3,9% dos imóveis pesquisados. É considerado estado de alerta quando
menos de 3,9% dos imóveis pesquisados têm larvas do mosquito. O índice é satisfatório
quando está abaixo de 1% de larvas do Aedes aegypti.
O índice de Bananal no levantamento é de 1,7%. Ao todo são 30 os
municípios paulistas em estado de alerta. Os demais municípios do Vale Histórico
sequer constam da lista geral.
Para qualificar as ações de vigilância, prevenção e controle da dengue,
o Ministério da Saúde está repassando a todos estados e municípios brasileiros
R$ 173,3 milhões. Os recursos representam 20% do valor anual do Piso Fixo de
Vigilância e Promoção à Saúde e são destinados ao aprimoramento das atividades
de controle do vetor, vigilância epidemiológica e assistência ao paciente com
dengue.
Durante a apresentação do levantamento, o ministro da Saúde, Alexandre
Padilha (foto), fez um alerta para que os novos prefeitos não descuidem das medidas de
prevenção e controle da dengue. “Nós fazemos um alerta e um pedido para que os
prefeitos municipais, nesse período de transição, não deixem de dar
continuidade às ações de combate à dengue. O LIRAa é uma espécie de
fotografia da dengue nos municípios, mas o risco persiste e a ação deve ser
redobrada nesse período de maior ocorrência da doença", afirmou o
ministro.
MOBILIZAÇÃO - A Campanha Nacional de Combate à Dengue de 2012/2013 traz um novo olhar
sobre a forma de lidar com a doença. Uma mensagem mais direta à população busca
promover a mudança de comportamento, alertar sobre a gravidade da doença para
que as pessoas eliminem os criadouros do mosquito em suas casas.
Com o slogan “Dengue é fácil combater, só não pode esquecer”, o objetivo
da primeira fase (até o final de dezembro) é mobilizar a população a praticar
medidas simples de prevenção contra o mosquito Aedes aegypti. Na segunda fase,
a partir de janeiro, o foco é reconhecer os sinais e sintomas da doença e quais
as principais medidas que devem ser adotadas pela população, em caso de
suspeita.
A campanha educativa é dirigida a população em geral, gestores,
lideranças comunitárias, empresários, movimentos sociais, religiosos,
profissionais e agentes de saúde, professores e crianças As ações de
comunicação do Ministério da Saúde são desenvolvidas com base em dois cenários:
período não epidêmico e período epidêmico.
O Ministério disponibiliza na internet uma página informativa que com vários esclarecimentos sobre sintomas, ações de prevenção e detalhes sobre o mosquito transmissor da doença: clique aqui para ver e compartilhar o conhecimento com vizinhos e amigos.
Na página www.combatadengue.com.br você fica por dentro sobre sintomas e prevenções e ainda confere detalhes sobre o mosquito causador da doença. “Combater a dengue não é uma tarefa fácil, por isso são necessárias a mobilização e a colaboração de todos para eliminar os focos do mosquito e os riscos de epidemia no Brasil”, alerta trecho no site do governo federal. |